E neste final de semana concluí a missão Europa. Consegui degustar as últimas cervejas que trouxe da Bélgica e da França. E aqui está o resultado: entre raras e comuns, apresento as francesas St. Rieul Brune e Lancelot XI.I, e as belgas Blanche de Namur, Duchesse de Bourgogne, Biere du Corsaire, Grimbergen Dubbel e Het Kapittel Watou Pater.
A rara cerveja francesa Lancelot XI.I é uma Barley Wine de 11,1%, de aparência escura com espuma encorpada e densa. Seu aroma maltado trás notas de café. No sabor, presença de café, chocolate, açúcar, licor. Já a Stout St. Rieul Brune tem 7% de teor e aparência escura, com um belo creme bege. No aroma e sabor, malte torrado e café. Esta cerveja foi medalha de prata 2011, em Paris. Ambas são sensacionais!
Entre as belgas, o destaque dessa degustação ficou para a Duchesse de Bourgogne, uma Flanders Red Ale de 6,2% e aparência de cor rubi com espuma creme, linda no copo. Aroma de malte e frutada no sabor, encontra-se notas de amora, frutas silvestres, madeira. Bem adocicada, tem um final longo e um leve amargor, tendo o álcool quase imperceptível pelo dulçor dos maltes.
Sobre as outras cervejas belgas, fiz um pequeno resumo:
- Blanche de Namur (Witbier de 4,5%, tradicional aparência de acordo com outras do estilo,coentro e cítrico no aroma, leve e muito refrescante)
- Biere du Corsaire (Belgian Golden Strong Ale de 9,2%, aparência entre amarelo e laranja, lupulada, aroma e sabor com notas de especiarias, florais, pêssego e laranja, amargor médio)
- Grimbergen Dubbel (Belgian Dubbel de 6,5 %, aparência rubi, escura, sabor bem doce, notas de frutas vermelhas ao final, leve amargor no retrogosto e corpo licoroso)
- Het Kapittel Watou Pater (Belgian Dark Strong Ale de 6%, aparência ocre turva, muito malte no aroma e sabor, álcool presente, corpo médio)
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