6 de agosto de 2018

Rio Craft Beer 2018: opinião sobre o evento

Precisei de uma semana para me recuperar e conseguir um tempo para confessar a vocês como foi o Rio Craft Beer 2018. O evento aconteceu nos dias 27 a 29 de julho, no Clube Monte Líbano, na Lagoa.
Antes de mais nada, vale lembrar um fato importante sobre o evento: ele iria acontecer em outra data e em outro lugar. Devido a problemas de logística, o evento mudou, e na minha opinião foi para um lugar melhor e um final de semana melhor, afinal na data original eu não poderia ir...
E acredito que por essa mudança, talvez o evento não tenha lotado, o que foi ruim para os expositores, e talvez não tivemos muitas novidades lançadas. Por outro lado, o clima tranquilo favoreceu e muito a troca de ideias, encontrar os bons amigos cervejeiros e conseguir circular tranquilamente entre os estandes de todas as cervejarias presentes.
Foi muito bacana ver cervejarias nano junto com outras não tão pequenas assim, algumas do interior do Estado, outras da capital, todos trocando ideias e trazendo cervejas a um preço acessível, na minha opinião. As doses de 87ml (que chegavam a quase encher o copo de 200ml) giraram entre 5 e 9 reais, perfeito para quem queria provar diversos rótulos.
Cervejaria Odin
Cervejaria Ferdinander
E por estar rodeado de amigos, além das cervejas que eu bebi, tiveram as que eu provei (tinha uma da Hocus Pocus com amendoim hummm). Então, vamos a listagem das cervejas que eu marquei no Untappd pois não vai dar para confessar como eu sempre faço..
  • Deleite, Stout da Marmota.
  • Palo Santo Viking Imperial Stout, RIS da Odin com adição de Palo Santo. Essa cerveja é simplesmente diferente de tudo que bebi do estilo. O Palo Santo entrega um aroma e um sabor completamente distintos no meio dessa receita complexa.
    Palo Santo Viking - HAIL ODIN!
  • I'm Fucking Sour, Sour da Three Monkeys Beer com goiaba!
  • Essa Cana, Strong Ale da Ferdinander com 20% de caldo de cana.
  • Kariauc, Blond Ale da Kurumã com morango e pimenta Jamaica. O morango aromático fica acentuado com o leve picante deixado pela pimenta ao final de cada gole.
    O índio surpreendeu com morango e pimenta!
  • Fênix #7 da Imperial IPA da 2Cabeças, feita com os lúpulos Centennial e Amarillo.
  • Legalager da Marmota, um repeteco!
  • Old Bogdan, colaborativa da Thirsty Hawks Farm Brewery com a Cuesta, uma Quadrupel Sour Barrel Aged maturada em um blend de carvalho branco americano e carvalho preto francês. Complexa e muito interessante, com aroma cítrico complementando as notas amadeiradas e de nozes em 9% de teor alcoólico.
    Bogdan (ou Bogdã em eslavo) significa presente de Deus
  • Guava Jelly da Overhop. Uma Berliner Weisse com goiaba que não é a música homônima do Bob Marley!
  • Raízes, Spiced/Herbed Beer da Motim.
  • Monkey Night, RIS da Croma.
  • Viper Golden, Blond Ale da Viper.
  • Brumadinho, a NE APA da Trópica com adição de goiaba! 
  • Bella Irish Red Ale da Bella Craft Beer.
  • Eclipse da Zer09, uma das mais bacanas que bebi, pois se trata de uma Blonde Stout!
  • Hildgard I.P.A. da Buda Beer
  • Fiorella, a mais nova da família Noi, lançada no evento, sua primeira IPA.
  • Toast Craft Lager, da Green Lab. Outra interessante cerveja, produzida utilizando pães e cascas de pão. O verdadeiro pão líquido na sua essência e receita!
    Só faltou uma manteiga!
  • Hop Bomber da Marmota: uma Double IPA com o dobro de Dry Hopping passando no Randall.
  • The Princess is in Another Castle, a Berliner Weisse da Hocus Pocus (admito que comprei porque o nome é muito gamer nerd).
A Three Monkeys Beer levou seu mestre cervejeiro ao evento (brincadeira!)

E que venham os próximos eventos!

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