1 de dezembro de 2013

Como foi o Mondial de la Biere no Rio

Entre os dias 14 e 17 de novembro rolou o Mondial de La Bière no Rio de Janeiro. O evento contou com a sorte (na opinião do Confesso que Bebi) de sair da zona portuária - por conta das obras da Perimetral - e ir pra o Terreirão do Samba, na Praça Onze, um lugar mais amplo e aberto. E vamos falar o que achamos desse evento.
Apesar da boa presença das cervejarias mais atuantes no movimento artesanal, como Colorado, Wäls, Becker, Bodebrown, Noi, Fraga, Coruja, 2Cabeças, Júpiter e Krug Bier, entre outras, e presença da Ambev com um stand da Bohemia, a ausência de cervejarias internacionais deixou a ideia de evento internacional um pouco enfraquecido. Algumas cervejarias não participaram, possivelmente pelo alto custo inicial (segundo alguns expositores, totalmente esperado e totalmente pago pelo sucesso do evento). Contudo, os petit pubs como o stand da importadora Buena Beer, trouxeram algumas novidades americanas: rótulos da Lagunita, Sierra Nevada e Dogfish Head, além de rótulos belgas já distribuídos por eles.
Sierra Nevada Torpedo Extra IPA: uma das novidades americanas no evento
Além das cervejarias, o SENAI CTS Alimentos e Bebidas também marcou presença, trazendo para o evento um laboratório móvel com várias amostras de leveduras que puderam ser analisadas em um microscópio eletrônico, assim como um aparelho chamado Beer Analyser. Lá nossa sócia Isis Suarez apresentou uma Tripel produzida por ela e outros alunos na planta da Cervejaria Escola, com 8,5% de graduação alcoólica, fermentada em tanque aberto e sem filtrar, muito elogiada pelos presentes.
Isis Suarez, a voz feminina do Confesso que Bebi,
servindo sua Tripel com 8,5% ABV.
Entre as nacionais, muitas boas novidades no mercado, como a Colorado Titãs, uma Brown Ale com laranja, a carioca Fraga Weiss agora engarrafada e a Verum Session Rye Pale Ale da Bodebrow, de Curitiba. Outras cervejarias trouxeram seus rótulos para o publico pela primeira vez, além da Coruja Viva com Dry Hopping feito na hora. Um sucesso!
Bodebrown, destaque pela van da cerveja no stand do evento
No geral, fica a dúvida: qual foi o real foco do evento? Divulgar a cultura cervejeira? Incentivar a produção caseira? Apresentar novas cervejarias/cervejas ao público? Fomentar negócios? Ficou um pouco abaixo do esperado, ou melhor dizendo, sem saber qual era o esperado. Quem sabe no próximo ano fique mais claro para todos os envolvidos, não é mesmo?

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