31 de dezembro de 2011

UFC 141, amigos e cervejas

Como todos sabem, sou um apaixonado por lutas. Na última noite do ano de 2011 rolou o UFC 141, com a luta principal entre Brock Lesnar x Alistair "The Reem" Overeem. Mas se este é um espaço para cervejas e suas histórias, onde estão as cervejas?

Começamos com a presença dos bons amigos André Gordirro, Oswaldinho e Nino para assistir os combates e como já virou costume aqui em casa, ao receber amigos para curtir o esporte, sempre bem acompanhados de cervejas especiais! E foram muitas na noite, eis o resultado:
Norteña, Baltika Cooler, Czechvar, Devassa Ruiva, Eisenbahn Dunkel e Colorado Demoiselle
Russas, brasileiras, uruguaias e tchecas estiveram presentes nesta noite. Algumas já conhecidas, que passaram por este entusiasta, tais como a Devassa Ruiva e a Norteña (leia aqui e aqui), e outras que ainda não havia confessado que bebi, como a Eisenbahn Dunkel e Colorado Demoiselle. Além das surpresas da noite: a russa Baltika Cooler e a representante da República Tcheca, Czechvar. Como me esqueci de tirar as fotos de algumas das cervas (me culpa, cuidar da cerva e dos aperitivos toma o tempo dos registros), peço toda a licença - já agradecendo - ao excelente site Brejas, usando algumas das imagens deles para contar a experiência da degustação.
As brasileiras Eisenbahn Dunkel e Colorado Demoiselle são cervejas especiais. Ambas com maltes escuros e toques de chocolate e café, têm em seus cremes o contraste para um perfeito aroma. A Dunkel demonstra ser perfeita para qualquer clima, seja ele frio ou calor, com 4,8% de álcool e excelente combinação dos maltes. A Demoiselle (nota do fabricante: nome em homenagem ao aviador Alberto Santos Dummont e seu aeroplano de mesmo nome, criado em 1907, representando assim estilo e simplicidade) com seus 6% em uma Porter é uma cerveja mais do que pronta e consagrada, com creme ideal e um sabor que não é de fácil explicação. Uma cerveja diferente e especial, levando assim o prêmio de melhor da noite entre as já conhecidas pelos amigos presentes.

foto: Brejas
A garrafa da Baltika Cooler, sua tampinha "adesivo de pressão" (que dá o mesmo efeito e som de abrir uma lata de cerveja "estupidamente gelada") e sua aparência amarelo sol chamam a atenção, afinal é uma cerveja russa com toda a pinta de uma cerveja de verão. Lite American Lager, com 4,8%, traz em sua composição - segundo o rótulo - água, malte de cevada, lúpulo, levedura e milho. Sim, milho, o que acredito tenha contribuído para sua aparência. Infelizmente, não agradou aos presentes. Apesar de possuir todas as características do verão carioca, parece que lhe falta algo: final é curto, quase não tem amargor, não é encorpada. Pode ser que em uma segunda ou terceira degustação possa mudar de idéia, mas é uma cerveja que não conquistou adeptos na noite.

foto: Brejas
E a que mais me agradou e surpreendeu foi a tcheca Czechvar, com 5% de álcool e uma combinação de lúpulo e malte bem balanceado, com um final médio e amargor excelente (utiliza o lúpulo Saaz, segundo informações do rótulo). Não tão surpresa se você avaliar que é uma cerveja de tradição mundial, claro. A aparência clara para turva, em um amarelo mais escuro, tom de ouro, desta Pilsener lhe concedeu o prêmio da revelação da noite: uma excelente escolha.

Quero desejar a todos os leitores e amigos que acompanham este meu prazer de degustar cervejas especiais no site Confesso que Bebi um feliz ano novo, com muita saúde, amor, felicidade e cervejas especiais. E mais uma vez obrigado ao Neruda e ao Jaguar. Que venha 2012 on tap!