Já tem algum tempo desde que comecei a escrever e não havia feito nenhuma citação, nem ao bar e muito menos sobre as duas primeiras cervejas que provei, as "culpadas" pelo Confesso que Bebi. O bar é o execelente Beertaste, na Barra da Tijuca, um lugar agradável que conheci há mais de dois anos onde o dono, o gente finíssima Léo Oliveira, comanda as cervejas. Resolvi procurar as minhas primeiras fotos das cervejas que consumi no bar e encontrei poucas.
Sempre que chegava ao Beertaste, pedia as mesmas duas cervejas para começar. A primeira é a Duvel, indicada pelo Léo Oliveira e pelo Xavier (importador responsável pelo rótulo). A outra é a Pauwel Kwak. Ambas belgas e ales.
Afirmo a vocês que a Duvel foi o grande divisor de águas (no caso, cervejas) em meu caminho. O sabor desta golden strong ale me arrebatou de cara. Depois de 20 anos bebendo cervejas mainstream (nada contra, por favor, afinal com elas aprendi muita coisa), imaginem qual foi o impacto ao provar estes 8,5% servidos a 6°C em sua taça? Sua cor amarela realça com o creme branco, persistente durante a degustação. O aroma lupulado, com um amargor excelente e adstringente, com presença de notas mais doces e florais. Sempre que bebia esta cerveja, ao chegar em casa, pensava: será este o caminho, de agora em diante?
Afirmo a vocês que a Duvel foi o grande divisor de águas (no caso, cervejas) em meu caminho. O sabor desta golden strong ale me arrebatou de cara. Depois de 20 anos bebendo cervejas mainstream (nada contra, por favor, afinal com elas aprendi muita coisa), imaginem qual foi o impacto ao provar estes 8,5% servidos a 6°C em sua taça? Sua cor amarela realça com o creme branco, persistente durante a degustação. O aroma lupulado, com um amargor excelente e adstringente, com presença de notas mais doces e florais. Sempre que bebia esta cerveja, ao chegar em casa, pensava: será este o caminho, de agora em diante?
E por indicação do amigo Dudu Pontes, conheci esta outra Ale. Observe a cor da cerveja? E o creme? Este conjunto da Pauwel Kwak conquista a partir do momento em que é servida à mesa. Uma curiosidade sobre o copo e armação de madeira: o nome é Yard e segundo a história, nos tempos de Napoleão, Pauwel Kwak era, além de cervejeiro, dono de uma estalagem em Dendermonde. Muitos cocheiros paravam na região, mas naquela época não se podia largar suas carruagens e cavalos para entrar e beber com os passageiros. Foi então que ele teve a sacada de mestre: criou um copo que poderia ser pendurado no apoio da carruagem próximo ao banco, exatamente como este de madeira. Assim os cocheiros poderiam beber sem problemas e saciar sua sede, sem precisar segurar a cerveja o tempo todo, e estando sempre a mão.
Pauwek Kwak é uma golden strong ale belga, com 8%, bem maltada e levemente doce. Seu amargor e álcool se misturam com os aromas de mel e laranja, criando uma degustação agradável para os mais ávidos por novos sabores e para os curiosos em cervejas não-comerciais. Seu final é longo, mantendo as notas de caramelo (oriundas do maltes utilizados) por muito tempo na boca.
E foi assim que comecei a pensar em escrever, degustar, fotografar e conhecer mais sobre as cervejas...